Ontem, passeando pela 60a Feira do Livro de POA, encontrei a querida Marô Barbieri e o seu belo "Pastoreio". Presentão! Adorei o livro. Uma maneira especial - e contundente - de contar a lenda, trazendo-a para os nossos dias e para o espaço da grande cidade. Muito bom! E Martina Schreiner traduz e dialoga visualmente com o texto escrito de maneira primorosa! Grande trabalho!
Celso Sisto
E agora o Negrinho do Pastoreio ressurge não no pampa dos quero-queros, mas mais perto de nós, em uma favela de Porto Alegre.
Desde o começo do mundo, os heróis renascem pela força da arte. Na poesia, a metáfora opera uma transposição de sentido, quando a linguagem é escassa para o dito da arte.
E o que fez renascer o menino tão decantado?
A sensibilidade artística de Maria Eunice com o favorecimento de sua escrita original e única.
E que Martina “ilustrou” com brilho, como disse Clara.
Mas o que mais amo foi a gestação desse menino que veio desde a infância à maturidade da autora.
Uma gravidez de tal porte, só nos poderia dar essa beleza de livro.
Com todo o meu carinho,
Maria Carpi
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